O Paraná encerrou agosto a geração de 10.399 empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta (21). Foi o melhor desempenho na geração de empregos para o mês desde 2013. De acordo com o Caged, de janeiro a agosto, o Paraná registrou o saldo positivo de 45.102 postos de trabalho criados.
O setor que criou mais vagas em agosto foi o de Serviços, com 7.249 empregos, seguido do Comércio, com 1.819 vagas, e a Indústria, com 1.005 postos.Curitiba, São José dos Pinhais e Londrina lideram o ranking de geração de emprego do Caged. Curitiba gerou 2811 vagas, São José dos Pinhais, 598, e Londrina, 540.
Brasil
Puxado pelo setor de Serviços, o emprego formal registrou
crescimento de 0,29% em agosto no Brasil, fechando o mês com um saldo positivo
de 110,4 mil novas vagas. De acordo com o Caged, houve no mês passado pouco
mais de 1,353 milhão de admissões, contra 1,243 milhão de desligamentos. Este é
o oitavo mês consecutivo em que o número de novos contratos de trabalho supera
as demissões. Segundo o ministério do Trabalho, o mercado formal tem
apresentado resultados positivos no acumulado do ano e nos últimos doze meses.
De janeiro a agosto, houve acréscimo de aproximadamente 568 mil vagas. Já na
série histórica desde setembro do ano passado, o saldo positivo é de 357 mil
postos de trabalho.
Com os dados, o nível de estoque do emprego formal aumentou
para 38,4 milhões, número superior que os 38 milhões de agosto de 2017 mas abaixo
do apresentado no mesmo período nos anos anteriores, desde 2012. A informação
dos novos empregos com carteira assinada foi comemorada ontem pelo presidente
Michel Temer pelo twitter.
Entre 2010 e 2014, o Brasil apresentou desempenho positivo
nos dados do Caged, apresentando grandes quedas em 2015 e 2016. Em 2017 o saldo
também foi negativo, mas menor, com 123 mil postos de trabalho fechados. Este
ano, com um saldo de meio milhão de novos empregos, o país registra bons
resultados em praticamente todos os setores de atividade econômica, como
indústria de transformação, serviços e agricultura. A exceção é o setor de
comércio, impulsionado pelas demissões no comércio varejista.