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Novo frigorífico de Iporã beneficiará 11 municípios do Noroeste

A governadora Cida Borghetti assinou a homologação da licitação para a compra de equipamentos, que será feita com recursos do Estado

Publicado em 20/12/2018 às 06:44

Nesta quarta-feira (19), a governadora Cida Borghetti homologou a licitação para aquisição e instalação dos equipamentos (Foto: Governo do Estado)

A unidade de processamento de frangos que está sendo instalada em Iporã e que deverá entrar em funcionamento daqui a um ano vai beneficiar 11 cidades que fazem parte da Associação dos Municípios de Entre Rios (Amerios). O investimento total é de R$ 25 milhões e o Governo do Estado é parceiro do empreendimento. Nesta quarta-feira (19), a governadora Cida Borghetti homologou a licitação para aquisição e instalação dos equipamentos. O investimento do governo é de R$ 12,3 milhões a fundo perdido, por meio da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano.

“O governo entendeu a necessidade de alavancar a economia da região e deu total apoio para o investimento, principalmente pela geração de emprego e renda da região”, disse a governadora. A assinatura da homologação foi no Palácio Iguaçu, com a presença do prefeito de Iporã e presidente da Amerios, Roberto da Silva.

A compra do terreno, o projeto e a construção do barracão, que está 70% concluída, coube à prefeitura, que está investindo R$ 13 milhões no negócio. “Vamos gerar mil empregos diretos e atender 600 produtores de aves”, disse Silva. Ele lembrou que há dois anos, com o fechamento da empresa Averama, da vizinha Umuarama, o fantasma do desemprego chegou ao município. “Estamos resolvendo o sofrimento dos empregados e dos produtores”. O frigorífico terá capacidade para abater cerca de 120 mil frangos por dia.

Agregar valor

A região de Iporã produz soja, milho, leite, suínos e aves. A cidade não tinha uma unidade para industrializar a produção das aves para gerar riquezas, tanto ao agregar valor com impostos como também na prestação de serviços. Atualmente, toda a produção de frangos é beneficiada em Itaquiraí, a 300 quilômetros de Iporã, e em Maringá. O custo aumenta muito por causa do frete.

Segundo o prefeito, o produtor está sendo massacrado com esse modelo. “Para o negócio ser viável, tanto para o frigorífico como para o produtor, a distância entre eles tem que ser de no máximo 40 quilômetros”, esclarece Roberto Silva.

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