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Situação de emergência é reconhecida e sete pontes serão reconstruídas

A força das enxurradas causou estragos em quase todas as regiões da cidade, porém os maiores impactos foram sofridos na zona rural

Publicado em 24/02/2018 às 07:18

O custo de cada ponte foi orçado em R$ 460 mil e o prazo de execução é de 180 dias (Foto: Tiago Boeing/ PMU)

A Secretaria nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) reconheceu a situação de emergência requisitada pelo prefeito Celso Pozzobom e protocolada pela Defesa Civil do município, que registrou muitos estragos por conta das chuvas do final de 2017 e início deste ano – principalmente no dia 20 de janeiro. “A força das enxurradas causou estragos em quase todas as regiões da cidade, porém os maiores impactos foram sofridos na zona rural, onde pontes foram destruídas, estradas ficaram seriamente danificadas e surgiram muitos focos de erosão, além de rompimento de galerias, aterros e muita lama”, disse o prefeito.

Após juntada toda a documentação, com dados, projetos, fotos e demais informações solicitadas, a Sindpec aprovou a realização de obras de reconstrução da infraestrutura pública destruída pelo desastre reconhecido pela portaria nº 25, de 31 de janeiro de 2018, e autorizou o repasse de R$ 4 milhões 626,4 mil para o custeio das obras, por meio do Ministério da Integração Nacional. “Com esse dinheiro, reconstruiremos as galerias pluviais do Parque Industrial 3A e melhoraremos a drenagem profunda, além de recuperar os aterros da ponte do Conjunto São Cristóvão e construir sete novas pontes em estradas rurais”, informou Pozzobom.

A recuperação das galerias do Industrial 3A foi orçada em 940 mil, praticamente o dobro do preço da recuperação da ponte do São Cristóvão – cerca de R$ 450 mil. Já as pontes nas estradas rurais seguirão projeto padrão com 12 metros de extensão por seis metros de largura, todas em concreto armado com vigas pré-moldadas. O custo de cada uma delas foi orçado em R$ 460 mil 800,00 e o prazo de execução é de 180 dias.

As novas pontes serão construídas nas estradas Jaborandi, sobre o rio Piava; Estrada Dias (córrego Tucuruvi) e Estrada Moema (Ribeirão do Veado); e ainda no rio Esperança (Estrada Canelinha); córrego Água Preta (estrada Divisora, no distrito de Vila Nova União; córrego Jumento (Estrada Paulista, próximo ao patrimônio de Roberto Silveira); e na Estrada Pajé, sobre o córrego de mesmo nome.

“Vamos construir pontes modernas, bem estruturadas, para resolver de vez esse problema recorrente a cada chuva forte”, disse o prefeito. A malha viária não pavimentada de Umuarama é extensa (cerca de 500 km) e demanda muita manutenção. “Com a renovação do nosso pátio rodoviário, com aquisição de máquinas e caminhões, e a capacidade de investimentos recuperada, graças aos esforços no primeiro ano do governo, poderemos dar a atenção que o setor merece e realizar as obras necessárias. As estradas serão muito bem cuidadas”, completou Pozzobom.

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