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Por reajuste

Sindicato promove mobilização para possível greve na UEM

A universidade estadual mantém dois campi em Umuarama: um tecnológico e outro agrícola

Publicado em 28/11/2017 às 00:01

Movimento se reúne nesta quarta-feira (29) para resolver se deflagra uma greve em 2018 (Foto: UEM)

Após o anúncio de que os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) entraram em estado de greve, o Sinteemar, um dos sindicatos da categoria, definiu para esta quarta-feira (29), uma nova ação, para pressionar o governo estadual em questões como reajuste salarial e reposição de servidores. 

"Amanhã, faremos a panfletagem para conscientizar a comunidade acadêmica do que o governo está fazendo: não dando a data base – não tem reajuste nem da inflação –, cortando 30% dos orçamentos das universidades, não reconhece o Tide como regime de trabalho, não contrata técnicos e professores nem para reposição. Estamos protestando contra os ataques", justifica o presidente do Sinteemar, José Maria Marques. 

O grupo busca, com ações como a de quarta-feira, construir uma base que o apoie, caso o movimento entenda ser necessário deflagrar uma greve em 2018. "Já estamos em estado de greve, a APP Sindicato também. Isso quer dizer que nós não queremos entrar em greve, mas o contexto está nos empurrando para isso: as perdas salariais podem chegar a 14%, pois não tivemos reajuste em 2016, nem em 2017 e o governo já anunciou que não haverá reajuste em 2018 e nem em 2019. E não é nem ganho real, é reposição da inação", diz. 

Marques afirma, ainda, que não há uma data limite para decidir pela deflagração da greve e nem as estão definidas as próximas ações. "Estamos construindo isso coletivamente", finaliza. 

Outro lado 

Segundo a assessoria do Governo do Paraná, a posição do Estado é a mesma que já vem sustentando: não tem como contratar servidores e reajustar salários enquanto a situação econômica e financeira não apresentar melhoras. E isso envolve não apenas as universidades, mas todos os outros setores, como saúde, educação, transporte, segurança. A assessoria informou, ainda, que todos os pedidos que tem algum impacto na folha salarial devem ser debatidos pelo comitê de política salarial, composto por representantes da Casa Civil, Procuradoria-Geral do Estado e secretarias de Administração, Planejamento e Fazenda.

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