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SI Solidário

Projeto arrecada cinco toneladas de lixo eletrônico em Umuarama

Descarte inapropriado pode poluir o meio ambiente, uma vez que o equipamentos eletrônicos são fontes de metais pesados

Publicado em 04/12/2017 às 06:05

Material arrecadado no projeto foi repassado à Cooperuma para destinação correta (Foto: Unipar)

O projeto de extensão ‘SI Solidário’, do curso de Sistemas de Informação da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama, tem como propósito recolher, durante o ano todo, materiais eletrônicos sem uso (obsoletos ou pifados), no meio acadêmico. Estudantes, professores e funcionários da Instituição doam, colaborando para o devido descarte do que na atualidade veio a se chamar e-lixo (lixo eletrônico). 

Tudo o que é recolhido passa por triagem. Acadêmicos que atuam no projeto avaliam peça por peça. O que não presta, é descartado; o que pode ser consertado, tem outro destino. Nesse rol estão computadores. Alguns são recuperados e depois doados a entidades assistenciais ou a pessoas carentes. Mesmo o que não tem recuperação, tem valor no mercado. Parceira do curso de Sistemas de Informação, a Cooperuma (Cooperativa de Catadores de Recicláveis de Umuarama) tem compradores que garantem a reciclagem correta de tudo. 

Por isso o que é arrecadado na Unipar é repassado à entidade. Neste ano, foram cerca de cinco toneladas. Para o coordenador do curso, professor Elyssandro Piffer, o SI Solidário, como o nome diz, tem duas metas: conscientizar e ajudar. “Quem doa e quem participa do projeto passa a valorizar ações como esta que levam ao reaproveitamento do lixo descartado para que não cause danos à natureza”. 

Na Unipar, ele conta que muitas dessas peças arrecadadas são utilizadas para aulas práticas: “Antes de ser entregue à cooperativa, nossa equipe faz uma avaliação e retira peças em bom estado de conservação e funcionando e leva para os laboratórios, onde são utilizadas para atividades de hardware, robótica e redes, entre outras”. 

O professor também lembra que anualmente são produzidas toneladas e toneladas de e-lixo no mundo, já que o desenvolvimento tecnológico vem avançando vertiginosamente e, com a intenção de possuir um aparelho mais moderno, o dono o troca, em tempo cada vez mais curto. “O descarte inapropriado pode poluir o meio ambiente, uma vez que o equipamentos eletrônicos são fontes de metais pesados, como chumbo, mercúrio e berílio, que, em contato com o solo, contaminam o lençol freático”.

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