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VAI TER ALTA

Pequena Rebecca apresenta melhora e deve receber alta nesta sexta-feira

Rebecca está internada no Hospital Uopeccan de Cascavel desde segunda-feira (16), após ter uma recaída

Publicado em 23/04/2018 às 00:47
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Rebecca tem lutado contra a leucemia mielóide aguda (LMA) desde setembro de 2017, no hospital Uopeccan de Cascavel (Foto: Arquivo pessoal)

Após ser internada na última segunda-feira (16) devido a uma recaída em seu estado de saúde, a pequena Rebecca Marchi Ally, de apenas dois anos e meio de idade apresentou uma melhora e segundo a mãe Patriccia Ally, deve receber alta ainda nesta sexta-feira (27).

De acordo com Patriccia, a filha havia ganhado alta médica no dia 13, depois de quase dois meses internada no Hospital Uopeccan de Cascavel, porém teve que retornar dois dias depois ao hospital, no dia 16, após ter uma recaída. A mãe explica, que Rebeca tinha começado a apresentar sintomas de febre. “Ela teve que ser internada de novo. A febre não passava e os médicos não descobriam sua origem”, disse.

Durante esses dias de internamento, a criança ficou bastante debilitada por conta das sessões de quimioterapia, dos fortes antibióticos que tomou e principalmente de uma forte febre que atacou a pequena. Porém, ela começou a melhorar nesse último fim de semana e provavelmente voltará para casa ainda nessa semana.


Rebecca tem lutado contra a leucemia mielóide aguda (LMA) desde setembro de 2017, no Hospital Uopeccan de Cascavel. Desde então, familiares, amigos e até desconhecidos, que comovidos com o caso, fazem campanhas nas ruas e nas redes sócias em busca de doadores de medula óssea.

“Não imaginávamos tanto amor por parte das pessoas. Tanta gente sendo solidária de alguma forma, estamos nos sentindo acolhidos. Sentimos as orações chegarem e serem respondidas. Em meio a tanta dor, recebemos o amor das pessoas para nos acalentar. Somos imensamente gratos por tudo que tem sido feito por nós. Que Deus abençoe cada um de forma grandiosa”, finalizou emocionada a mãe.


Doação

Os Hemocentros Regionais ou mais conhecidos como Bancos de Sangue Públicos são responsáveis por cadastrar os interessados em se tornar doadores de medula óssea. Os dados são agrupados em um registro único e nacional (Redome). Um indivíduo pode ser voluntário para doação de sangue, de medula ou de ambos. É importante que este desejo seja explicitado no momento do cadastro.

O processo de busca do doador é simples e totalmente informatizado. O médico responsável inscreve as informações do paciente necessitado do transplante, incluindo o resultado do exame de histocompatibilidade – HLA (exame que identifica as características genéticas de cada indivíduo), no sistema do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Após aprovação da inscrição do paciente, a busca é iniciada imediatamente.

Para aumentar as chances de localização de um doador compatível para um paciente que necessita do transplante é imprescindível manter o cadastro no Redome atualizado. O doador deve lembrar que irá permanecer no registro até completar 60 anos de idade e que a convocação para realizar a doação pode demorar alguns anos ou nem chegar a acontecer. Por isso, o doador deve informar sempre que houver alteração em qualquer dado do cadastro (endereço, telefone etc). Esta informação pode ser encaminhada pelo site do Redome ou por meio do Hemocentro que o cadastrou.


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