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Transtorno

Esgoto pode ter causado afundamento em trecho da Parigot de Souza

De acordo com funcionários da Sanepar, o entupimento do emissário provocou o rompimento da tubulação

Publicado em 15/10/2018 às 08:03

O antigo poliesportivo está em uma região sensível do município, que concentra grande número de redes pluviais construídas (Foto: Tiago Boeing)

A infiltração de esgoto que vazou de um emissário da Sanepar na rua Ibiaí, próximo ao antigo Complexo Poliesportivo, pode ter sido a causa do afundamento de um trecho da Avenida Governador Parigot de Souza, na manhã desta quinta-feira, 11. A Secretaria Municipal de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos precisou interditar parcialmente a via para os reparos, que foram concluídos ainda na parte da manhã.

O maior transtorno, porém, foi causado pelo forte odor emitido pelo esgoto, que por horas escorreu a céu aberto até bocas de lobo nas imediações e acabou indo parar nas nascentes de um córrego. De acordo com funcionários da Sanepar, o entupimento do emissário provocou o rompimento da tubulação e durante o dia, equipes trabalharam na desobstrução e reparos na rede, para resolver a situação.

“Qualquer sinal de erosão deve ser investigado e eliminado assim que formos informados para que o problema não atinja as dimensões que já conhecemos. Nossa equipe está atenta e agiu prontamente neste caso, eliminando o foco erosivo e recuperando o asfalto. Além disso, também foram desobstruídas bocas de lobo que acumulavam areia e resíduos, ameaçando bloquear a passagem das enxurradas”, completou o secretário de Obras, Isamu Oshima.

O antigo poliesportivo está em uma região sensível do município, que concentra grande número de redes pluviais construídas sob o asfalto da Parigot de Souza e ruas próximas. “Precisamos manter vistorias e manutenção constante naquele local, porque já vimos o estrago que o rompimento da tubulação pode causar”, disse o prefeito Celso Pozzobom.

No ano passado, quando o prefeito assumiu a administração municipal, a avenida estava interditada e foram necessárias obras e intervenções para recuperar a tubulação e liberar o trânsito pela via pública. Construído no local de históricas erosões, o poliesportivo acabou engolido por uma enorme cratera após o rompimento de tubulações. Grandes galerias em concreto foram construídas e o ribeirão Pinhalzinho, que tem ali as suas nascentes, foi canalizado entre gabiões até a nova ponte do Jardim Petrópolis, construída na atual gestão.

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